O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aumentou na terça-feira seus ataques contra doações de campanha anônimas feitas por corporações estrangeiras, apesar da insistência de grupos empresariais de que a alegação não tem fundamento.

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Tomando o cuidado de não apontar o dedo diretamente para ninguém, Obama disse que o dinheiro de campanha poderia estar vindo da indústria petrolífera para conter as políticas ambientalistas do governo ou de empresas do setor financeiro que desaprovam suas reformas em Wall Street.

"Não sabemos se eles estão sendo financiados por corporações estrangeiras, porque elas (as doações) não são reveladas", disse Obama em um encontro com correligionários do Partido Democrata.

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Os republicanos devem obter grandes avanços nas eleições legislativas de 2 de novembro, já que se prevê que os eleitores vão punir os democratas, de Obama, pela difícil situação econômica, num momento em que o desemprego se aproxima de 10 por cento.

Os republicanos dizem que os norte-americanos se preocupam com a criação de empregos, não com financiamento de campanha.

A Câmara de Comércio dos EUA -- alvo de críticas dos democratas em uma propaganda de TV em que aparece uma pilha de dinheiro da China - disse que a Casa Branca está conduzindo uma campanha suja para distrair os eleitores da fraqueza da economia.

"Estamos vendo uma tentativa de demonizar grupos específicos e distrair os americanos de um programa econômico fracassado, disse Bruce Josten, vice-presidente-executivo da Câmara. "Faltando três semanas para as eleições, é hora de voltar a discutir o que mais importa para os americanos: criação de empregos."

Estão em disputa todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e 37 das 100 cadeiras do Senado.

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As pesquisas mostram que os republicanos poderão conquistar o controle da Câmara e podem até desbancar os democratas no Senado, onde atualmente são maioria.