O presidente Barack Obama aprovou planos para dar aos comandantes militares americanos papel mais abrangente para combater o Talibã ao lado das tropas afegãs, após o término no mês que vem da atual missão, disse um alto funcionário do governo.
A decisão tomada nas últimas semanas estende os planos anteriores, ao autorizar as tropas americanas a realizar operações de combate contra os Talibãs, para proteger americanos e apoiar as forças de segurança do Afeganistão, como parte da nova missão ISAF Resolute Support Mission no ano que vem.
Obama havia anunciado em maio que o número de soldados norte-americanos cairia para 9.800 até o fim do ano, e novamente pela metade em 2015 até uma presença de uma embaixada normal, com um escritório de assistência de segurança, em Cabul, até o fim de 2016.
De acordo com aquele plano, apenas um pequeno contingente de 1.800 soldados americanos estaria limitado à operações de contra-terrorismo contra remanescentes da AL-Qaeda.
As novas ordens também permitirão que ocorram operações contra o talibã.
"Na medida em que os membros do talibã ameacem diretamente os EUA e as forças da coalizão no Afeganistão ou prestem apoio direto à al-Qaeda, tomaremos as medidas adequadas para manter os americanos seguros", disse o funcionário.