O presidente Barack Obama celebrou neste domingo (17) a implementação do acordo nuclear com o Irã e ressaltou que o momento histórico mostra a força da diplomacia americana. Durante o discurso na Casa Branca, o líder americano ressaltou que os caminhos que poderiam ser usados por Teerã para construiu uma bomba nuclear foram minados, o que deixa o mundo mais seguro.
“Nós cortamos o único caminho que o Irã poderia ter usado para construir uma bomba nuclear”, disse Obama, advertindo que o governo americano saberá se Teerã tentar burlar o acordo. “Os EUA e o resto do mundo ficarão mais seguros.”
O presidente também comemorou a libertação de presos americanos no Irã e disse que ter ele mesmo pressionado seu colega iraniano, Hassan Rouhani, pela ação.
“Quando os americanos estão livres e reunidos com suas famílias, isso é algo que todos podemos comemorar”, disse. “Nós conseguimos este avanço histórico por meio da diplomacia, sem recorrer a uma nova guerra no Oriente Médio.”
O presidente ressaltou, no entanto, que o acordo nuclear não significa que Washington e Teerã resolveram todas as suas disputa. Pelo contrário, disse ele, apontando que a hostilidade iraniana em relação a Israel continua. Além disso, Obama apontou que os EUA não vão baixar a guarda em relação à República Islâmica.
Novas sanções
De fato, pouco antes do pronunciamento, o governo americano anunciou novas sanções contra cinco iranianos 11 empresas com sede nos Emirados Árabes Unidos e na China por seus vínculos com o desenvolvimento de mísseis balísticos por parte do Irã. “Vamos continuar a impor estas sanções com força”, prometeu Obama.
Segundo o Departamento do Tesouro, os atingidos favoreceram a entrega de peças a Teerã através de uma rede de empresas de fachada e dissimulando o destino final. A partir de agora, eles serão proibidos de usar o sistema financeiro americano.
“O programa de mísseis balísticos do Irã representa uma ameaça significativa para a segurança regional e global, e vai continuar a ser objeto de sanções internacionais”, disse o subsecretário para Terrorismo e Inteligência Financeira, Adam Szubin.
Em outubro do ano passado, o governo iraniano realizou um teste de míssil balístico guiado de precisão, capaz de transportar uma ogiva nuclear, violando uma proibição das Nações Unidas.
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