![Obama chama ataques em Paris de “tentativa ultrajante para aterrorizar civis” e promete apoio | GONZALO FUENTES/REUTERS](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/11/88029reigc-1311043-1.0.2246269266-gpLarge.jpg)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu apoio do seu governo à França depois que uma série de atentados ocorreu em Paris nesta sexta-feira, mas disse que ainda não sabe os detalhes do que aconteceu e que a situação ainda está em andamento.
“Mais uma vez nós vimos uma tentativa ultrajante para aterrorizar civis inocentes”, disse Obama a jornalistas na Casa Branca. “Estamos preparados e prontos para prestar qualquer assistência que o governo e o povo da França precisem”, disse ele, prometendo “levar estes terroristas à Justiça e ir atrás de todas as redes terroristas” envolvidas.
“Aqueles que pensam que podem aterrorizar o povo da França ou os valores que representa estão errados”, disse Obama.
Outros países em alerta
A série de ataques na capital francesa na capital francesa deve deixar os governos britânico e norte-americano em alerta máximo contra o risco de ataques terroristas. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar “chocado” com os ataques ocorridos na noite desta sexta (13) em Paris. “Estou chocado com os eventos em Paris nesta noite. Nossos pensamentos e orações estão com o povo francês. Faremos todo o necessário para ajudar”, disse o premiê.
Cameron, mais cedo, havia celebrado a operação de forças americanas que teria matado o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como “Jihadi John”, um dos símbolos do Estado Islâmico.
Emwazi havia sido identificado como o homem de rosto coberto nos vídeos de decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, do jornalista japonês Kenji Goto, do voluntário americano Abdul-Rahma Kassig, e dos britânicos David Haines e Alan Henning.
Desde então, virou algo prioritário dos Estados Unidos e do Reino Unido – uma questão de honra para os dois países. O primeiro-ministro britânico defendeu a operação.
Ele declarou que as forças britânicas estavam unidas às americanas em busca do militante do EI. “Sempre disse que faríamos o possível para localizá-lo. Foi um ato de legítima defesa. Isso foi a coisa certa a fazer”, disse Cameron.
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