O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou neste domingo à Índia em visita oficial de três dias para impulsionar as relações bilaterais com o gigante asiático e participar amanhã como convidado de honra no desfile militar do Dia da República.
O presidente americano aterrissou na base aérea de Palam vindo de Washington junto com sua mulher Michelle, onde foi recebido pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, com quem trocou palavras e posou para a imprensa.
Obama, que terá vários encontros com Modi durante a visita, deve ter um encontro com o presidente indiano, Pranab Mukherjee, no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan.
Um de seus primeiros atos será uma oferta de flores e a plantação de uma árvore na frente do memorial de Mahatma Gandhi em Raj Ghat, junto ao rio Yamuna, antes de ter a primeira reunião e um almoço com Modi, após o que ambos dirigentes comparecerão falarão à imprensa.
O primeiro dia do casal Obama na Índia termina com uma recepção a membros da Embaixada dos EUA em Nova Délhi e um jantar oficial oferecida pelo chefe de Estado indiano.
Obama é o primeiro presidente americano a visitar duas vezes o país asiático durante seu mandato, após sua estadia em 2010, e se transformará amanhã também no primeiro a participar da parada militar do Dia da República.
O objetivo desta segunda visita é impulsionar uma relação bilateral chave para os objetivos estratégicos de ambas as nações, como acertaram ambos os dirigentes em setembro quando Modi se reuniu com Obama em Washington.
O desfile militar acontece na manhã da segunda-feira em meio a medidas de segurança extremas, já que Obama estará em espaços abertos mais do que costuma ser habitual em seus atos.
O dia concluirá com uma reunião dos dois dirigentes com empresários de ambos os países.
A estadia finalizará na terça-feira com o discurso do presidente no programa de rádio de Modi e uma conferência conjunta para cerca de 2.000 pessoas.
O casal Obama tinha previsto ir a Agra, no norte da Índia, para visitar o Taj Mahal, considerado uma das sete maravilhas do mundo, mas sua estadia foi cancelada para viajar diretamente de Nova Délhi para a Arábia Saudita.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura