O presidente norte-americano, Barack Obama, condenou nesta quarta-feira (7) o que chamou de ataque "covarde, do mal" contra a sede de uma revista de sátiras em Paris e ofereceu ajuda dos Estados Unidos ao governo da França.
"Vamos ficar com o povo da França neste momento muito, muito difícil", disse Obama a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca ao lado do vice-presidente, Joe Biden, e do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Obama manifestou solidariedade ao presidente francês, François Hollande, e espera conversar com ele em breve sobre o ataque que matou 12 pessoas na capital francesa.
"O fato de que este foi um ataque contra jornalistas, um atentado à nossa liberdade de imprensa, também ressalta o grau em que esses terroristas temem a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa", disse ele.
Obama disse que a cooperação de contraterrorismo com a França é excelente e "vamos dar a eles todos os tipos de assistência que podemos".
Ele afirmou que esses tipos de ataques podem acontecer em qualquer lugar do mundo e que irá salientar a Kerry a necessidade de norte-americanos se manterem vigilantes no exterior.
Obama também citou a necessidade de caçar e "levar os autores deste ato específico à Justiça e acabar com as redes que ajudaram a promover esses tipos de complôs".
Homens armados e encapuzados atacaram a sede do jornal semanal Charlie Hebdo, em Paris, e mataram 12 pessoas, depois de invadir o prédio onde fica a publicação reconhecida por ironizar o Islã radical.