O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que vai tomar medidas pela reforma da política imigratória dos EUA até o fim do ano. Obama planeja anunciar uma reforma na política de imigração dos EUA por meio de uma ordem executiva que protegeria da deportação até 5 milhões de imigrantes sem documentos. Em viagem à Mianmar, o presidente norte -americano defendeu o uso da ordem executiva porque a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, não aprovou um projeto de lei de imigração que já passou pelo Senado, de maioria democrata, no início deste ano. As novas regras de imigração devem afetar cerca de cinco milhões de imigrantes --pais e cônjuges de cidadãos americanos e também residentes permanentes que moram no país há mais de dez anos. "Houve ampla oportunidade para que o Congresso aprovasse uma lei de imigração bipartidária que fortaleceria nossas fronteiras, melhoraria o sistema de imigração legal e tiraria milhões de pessoas das sombras", disse. Obama se comprometeu a tomar as medidas até o fim do ano, e funcionários da Casa Branca estão decidindo se agem logo após seu retorno neste fim de semana de sua viagem ou se esperaram que o Congresso aprove uma lei de gastos em dezembro. Um funcionário do governo disse que o anúncio sobre imigração pode ocorrer já na próxima semana.
Relatório aponta falhas na guarda da Casa Branca
Um invasor armado com uma faca entrar na Casa Branca devido à má comunicação e a uma série de falhas de segurança, apontou um relatório do Departamento de Segurança Interna divulgado esta semana. Segundo o jornal The New York Times, o documento atribui a culpa pela invasão ao fracasso de "desempenho, organização e técnicas". Agentes do Serviço Secreto perderam uma série de oportunidades de interromper a invasão de Omar Gonzalez, tanto na noite do incidente como em períodos anteriores. Os policiais -- incluindo um guarda com um cão de ataque -- não reagiram no tempo ou da maneira correta. Gonzalez pulou a cerca em setembro, correu entre guardas e só foi abordado no interior da residência. Ele escalou justamente em um ponto onde estava faltando uma estaca. Um policial com um cão de ataque na entrada da Casa Branca estava usando seu telefone celular no momento do incidente e não ouviu as advertências em seu fone de ouvido de rádio. Outros dois que perseguiam Gonzalez não esperavam que ele passasse por arbustos grossos. Portas da Casa Branca, presumidamente trancadas, estavam abertas. Alguns oficiais também hesitaram em seguir o invasor porque desconheciam o layout da casa, segundo o relatório. Ele acabou sendo abordado somente no Salão Leste, um espaço ricamente decorado usado para discursos presidenciais.
Obama pede eleições livres em Mianmar
O presidente Obama pediu ontem eleições livres em Mianmar, ao lado da líder opositora Aung San Suu Kyi, e apoiou seu pedido de mudança na constitucional. Obama fez o pedido durante uma entrevista coletiva conjunta em Yangun, a um ano das eleições legislativas no país e em um momento no qual a transição democrática não está plenamente consolidada. Suu Kyi, que atualmente não pode ser presidente do país por causa da Constituição elaborada na época em que a junta militar governava, que diz não pode ser chefe de Estado qualquer pessoa com um cônjuge ou filhos nascidos no exterior. O falecido marido e dois filhos dela são britânicos.