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Bilateral

Obama conversa com Dilma

A presidente Dilma Rousseff conversou ontem com o presidente dos EUA, Barack Obama, por iniciativa dele. A conversa, cujo teor não foi revelado, durou cerca de 20 minutos e foi acompanhada pelo ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores). Dilma, segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, deverá ter hoje uma posição oficial sobre sua ida a Washington. Havia a expectativa de que ela formalizasse sua posição após a conversa com Figueiredo, que foi, na semana passada, aos EUA discutir os casos de espionagem dos americanos contra o governo brasileiro. A ida da presidente aos EUA está em estudo após acusações de que ela e a Petrobras foram alvo de espionagem pela Agência de Segurança Nacional (NSA). As revelações partiram de documentos secretos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com Edward Snowden, ex-técnico da NSA, asilado na Rússia. Na avaliação da presidente, os EUA não deram explicações convincentes sobre a espionagem no Brasil.

Comissão fala da internet para a presidente

Folhapress

A presidente Dilma Rousseff deverá levar à ONU a defesa pela "neutralidade" e pela "inimputabilidade" da internet. Ontem, ela se reuniu com o Comitê Gestor da Internet no Brasil – comissão que engloba 21 membros de vários segmentos da sociedade –, que fez uma exposição à presidente sobre o tema.

"O foco da conversa foi o Marco Civil [da internet, conjunto de diretrizes que estabelece direitos e deveres do usuário]. A posição essencial do comitê gestor é a manutenção da neutralidade da rede, a proteção à privacidade e a não imputabilidade do meio no que se refere aos usuários", explicou Virgílio Almeida, coordenador do Comitê Gestor para a Internet no Brasil. Segundo o princípio da neutralidade, todas as informações que trafegam pela rede mundial de computadores devem ser tratadas da mesma forma.

Personagem

Nova embaixadora chega ao Brasil com discurso otimista

Folhapress

A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, de 57 anos, desembarcou ontem em Brasília com um discurso de otimismo, apesar do momento de crise nas relações bilaterais.

Ayalde chega ao país em meio às denúncias de espionagem das comunicações da presidente Dilma Rousseff e da Petrobras pela NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA.

"Este é um momento muito importante em nossas relações, cheio de oportunidades e possibilidades. Juntos, estou certa de que podemos expandir e aprofundar os muitos laços que existem entre nossas duas importantes e grandes nações", disse a embaixadora, em português fluente, ao lado do marido e das duas filhas do casal.

Questionada sobre as denúncias de espionagem e o possível cancelamento da visita de Estado da presidente Dilma aos EUA, Ayalde preferiu não se manifestar.

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