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África do Sul

Obama conversa com mulher e filhas de Mandela

Barack Obama, presidente  dos Estados Unidos, deu palestra a jovens sul-africanos no campus de uma universidade em Soweto neste sábado | REUTERS/Jason Reed
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, deu palestra a jovens sul-africanos no campus de uma universidade em Soweto neste sábado (Foto: REUTERS/Jason Reed)
O presidente Barack Obama participa de reunião com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em Pretória neste sábado, na África do Sul |

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O presidente Barack Obama participa de reunião com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em Pretória neste sábado, na África do Sul

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou neste sábado (29) com Graça Machel, mulher de Nelson Mandela, e se encontrou com parentes do ex-presidente sul-africano. Mais cedo, o presidente norte-americano, que está em visita à África do Sul, tinha anunciado que não visitaria Mandela no hospital em respeito à família. A Casa Branca informou, em nota, que Obama telefonou a Graça Machel, casada com Mandela desde 1998, e transmitiu apoio. A primeira-dama Michelle Obama também falou com ela.

Em comunicado, Machel disse se sentir honrada com as mensagens do casal Obama e informou ter transmitido as palavras de apoio a Mandela. O presidente norte-americano também se encontrou com duas filhas e alguns netos do ex-presidente sul-africano.

Mais cedo, Obama tinha informado que não visitaria Mandela no hospital em respeito à família. Em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-africano, Jacob Zuma, Obama elogiou a coragem de Mandela e o considerou "uma inspiração para o mundo" (leia abaixo).

Zuma disse que Obama e Mandela foram "ligados pela história como os primeiros presidentes negros de seus respectivos países, assim ambos carregam os sonhos de milhões de pessoas na África e na diáspora que antes eram oprimidos". O presidente sul-africano destacou ainda que a visita de Obama foi "bem programada" para tirar proveito de um mercado crescente na África do Sul, e pediu maior investimento dos Estados Unidos no país.

Primeiro presidente negro da África do Sul, Mandela foi internado há quase uma semana com o quadro de infecção pulmonar. Obama, que está viajando com sua família, chegou ao Senegal na sexta-feira (28) e, em seguida, foi para a África do Sul. Durante a viagem de fim de semana, o presidente dos EUA vai visitar a Robben Island, ilha onde Nelson Mandela ficou preso por 18 anos.

Inspiração

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama afirmou neste sábado que a força moral de Nelson Mandela, hospitalizado em estado crítico, é uma "inspiração para o mundo". "É uma inspiração pessoal e uma inspiração para o mundo", disse Obama.

O presidente americano elogiou "a coragem moral de Madiba -como Mandela é conhecido na África do Sul- e "a histórica transição para a liberdade e a democracia" liderada por ele. "Continua sendo um exemplo em muitas regiões divididas por conflitos, disputas sectárias, religiosas e guerras étnicas", acrescentou Obama, antes de afirmar que os pensamentos dos americanos estão com a família de Mandela.

O líder americano lembrou que visitará amanhã a célebre Ilha de Robben, na Cidade do Cabo, onde Mandela ficou preso durante 18 anos. Obama lembrou que já esteve antes na ilha e frisou que desta vez terá a ocasião de visitar o lugar com suas filhas para "ensinar" a elas o que o local representa. "O poder dos princípios e as pessoas que defendem o que é correto seguem brilhando como um farol", afirmou o líder americano.

Por sua parte, o presidente Zuma lembrou a Obama a "relação histórica" que os une a Mandela, como "primeiros presidentes negros de seus respectivos países".

Jovens

Barack Obama, disse aos jovens sul-africanos que foram vê-lo no campus de uma universidade em Soweto, que o futuro do continente está em suas mãos e pediu a eles que usem Nelson Mandela como modelo para liderança política. Obama foi bem recebido ao anunciar um acordo que inicialmente vai levar anualmente 500 jovens líderes africanos para os Estados Unidos, onde receberão treinamento acadêmico e de liderança.

Enquanto Obama falava na universidade, localizada na cidade de Soweto, berço da oposição ao apartheid, a polícia usava bombas de efeito moral para dispersar centenas de pessoas que protestavam contra as políticas norte-americanas contra o terrorismo, nas proximidades do local.

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