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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta segunda-feira um novo telefonema do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, e os dois voltaram a conversar sobre a situação no Haiti e as operações conjuntas do Brasil e dos EUA no socorro ao país caribenho e às vítimas do terremoto. A informação é da Secretaria de Imprensa da Presidência da República do Brasil.

Na conversa, que durou cerca de 15 minutos, a partir das 16 horas, Obama disse que os dois países precisam se manter unidos em torno dessas tarefas, pois possuem as maiores forças no Haiti. O Brasil, segundo Obama, conhece a geografia do Haiti, a população e os costumes locais. Ele sugeriu que Brasil, Estados Unidos e Canadá liderem o esforço de reconstrução do País e de doações à população flagelada.

De acordo com a informação da Secretaria de Imprensa, Obama disse que, no próximo dia 25, ministros de Relações Exteriores estarão reunidos no Canadá para discutir ajuda ao Haiti. Disse ainda que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs uma reunião de chefes de Estado na Martinica. Lula se declarou disposto a mudar sua agenda, se for necessário, para participar de qualquer reunião sobre o assunto.

Na conversa com Obama, Lula manifestou sua preocupação com a sobrecarga de tarefas da missão das Nações Unidas no Haiti (Minustah). "Foi uma desgraça o que ocorreu, e a Minustah não pode cuidar de tudo", disse Lula. Mencionou ainda o problema da distribuição de água e alimentos e avaliou que essa deveria ser uma tarefa dos haitianos, mas é preciso saber se eles estão em condições de realizar esse trabalho.

Na manhã desta segunda-feira, Lula já havia recebido um telefonema do presidente Sarkozy sobre o problema do Haiti.

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