O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou os pré-candidatos do Partido Republicano à Presidência por ficarem calados quando uma multidão começou a debochar de um soldado gay que, em vídeo, fez uma pergunta a eles durante encontro do partido no último dia 22 de setembro.
Combativo, Obama disse que qualquer um que queira ser comandante em chefe das Forças Armadas deve apoiar todo o exército dos EUA, incluindo os membros homossexuais em serviço.
"Querem ser comandantes em chefe? Podem começar por defender homens e mulheres que usam o uniforme dos Estados Unidos, mesmo quando não seja politicamente conveniente", discursou, durante jantar, na noite de sábado, no Conselho de Direitos Humanos a maior organização defensora dos homossexuais no país.
Em referência ao deboche no encontro republicano, acrescentou que não se pode ficar calado quando acontece algo do gênero.
Obama promoveu esforços em seu governo para derrubar a proibição militar de ter em suas filas membros assumidamente homossexuais, assim como impediu o Departamento de Justiça de aplicar uma lei que definia o matrimônio como a união entre homem e mulher.
No entanto, não apoiou abertamente, como se esperava, o casamento homossexual, limitando-se a dizer que "cada americano merece ser tratado com igualdade perante a lei".
O presidente dos EUA diz que seus pontos de vista sobre o matrimônio gay estão "evoluindo", mas que, por enquanto, apenas apoia a união civil. Mesmo assim, sua posição se transformou em um ponto alto dos ativistas dos direitos homossexuais, que estão satisfeitos com a direção que o presidente tem dado a assuntos importantes para eles.
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