Para Obama, “não se pode ficar calado quando acontece algo do gênero”| Foto: Jonathan Ernst/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou os pré-candidatos do Partido Republi­­ca­­no à Presidência por ficarem calados quando uma multidão começou a debochar de um soldado gay que, em vídeo, fez uma per­­gunta a eles durante encontro do partido no último dia 22 de setembro.

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Combativo, Obama disse que qualquer um que queira ser co­­mandante em chefe das Forças Armadas deve apoiar todo o exército dos EUA, incluindo os membros homossexuais em serviço.

"Querem ser comandantes em chefe? Podem começar por defender homens e mulheres que usam o uniforme dos Estados Unidos, mesmo quando não seja politicamente conveniente", discursou, durante jantar, na noite de sábado, no Conselho de Direitos Hu­­ma­­nos – a maior organização defensora dos homossexuais no país.

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Em referência ao deboche no encontro republicano, acrescentou que não se pode ficar calado quando acontece algo do gênero.

Obama promoveu esforços em seu governo para derrubar a proibição militar de ter em suas filas membros assumidamente ho­­mos­­sexuais, assim como impediu o De­­partamento de Justiça de aplicar uma lei que definia o matrimônio como a união entre ho­­mem e mulher.

No entanto, não apoiou abertamente, como se esperava, o ca­­samento homossexual, limitando-se a dizer que "cada americano merece ser tratado com igualdade perante a lei".

O presidente dos EUA diz que seus pontos de vista sobre o matrimônio gay estão "evoluindo", mas que, por en­­quanto, apenas apoia a união civil. Mesmo assim, sua posição se transformou em um ponto alto dos ativistas dos direitos homossexuais, que estão satisfeitos com a direção que o presidente tem dado a assuntos importantes para eles.