O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira o estado de emergência federal para Nova York perante a chegada este fim de semana do furacão "Irene", informou a Casa Branca.
Obama ordenou também a provisão de assistência federal para contribuir para os preparativos e a resposta perante o furacão.
A declaração autoriza o Departamento de Segurança Nacional e a Agência Federal de Gestão de Desastres (Fema) a coordenar a resposta ao furacão e tentar minimizar as consequências do ciclone nos condados do Bronx, Kings, Nova York, Queens, Richmond, Nassau e Suffolk.
A iniciativa presidencial chega depois que o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou a evacuação obrigatória de todas as pessoas que vivam em áreas da cidade situadas abaixo do nível do mar, que são cerca de 250 mil.
"Nunca antes tínhamos decretado a evacuação obrigatória e não o estaríamos fazendo agora se não achássemos que esta tempestade tem o potencial de ser muito séria", disse em entrevista coletiva o prefeito, pedindo aos cidadãos que não se deixem "enganar pelo sol desta sexta-feira".
Prevê-se que o "Irene" chegue no domingo a Nova York com categoria 1 e a evacuação obrigatória deve se concretizar por volta sas 17h do sábado (horário local, 18h de Brasília).
A medida afeta as regiões litorâneas dos bairros de Brooklyn, Queens e Staten Island, incluindo as áreas de Battery Park City, o sul de Manhattan, onde se encontram Wall Street e o principal distrito financeiro do mundo, e Governor's Island.
A Autoridade Metropolitana do Transporte (MTA, na sigla em inglês) já confirmou que aumentará o serviço no sábado de manhã.
Além das evacuações, as autoridades nova-iorquinas já começaram a esvaziar todos os hospitais, clínicas e asilos situados abaixo do nível do mar, que são um total de 22.
As autoridades também suspenderam até a segunda-feira todas as obras e se recomenda aos cidadãos evitar parques e jardins pelo risco de quedas de árvores e praias por causa da forte maré com a chegada de "Irene", o primeiro furacão a ameaçar o território americano desde 2008, quando o "Ike" impactou no Texas.
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