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Armamento

Obama defende acordo de redução do arsenal nuclear

Yokohama - O presidente dos EUA, Barack Obama, garantiu ao presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, que convencer o Congresso norte-americano a aprovar o tratado de redução do arsenal nuclear (Start) é a "principal prioridade" de sua administração.

A reunião bilateral entre os líderes ocorreu paralelamente ao fórum da Cooperação Eco­nômica da Ásia e do Pacífico (Apec, em inglês). Obama também declarou se sentir "razoavelmente bem" sobre as chances de aprovar o acordo no Con­gresso.

O Start – que está dependendo há meses de uma votação no Senado dos Estados Unidos para ser aprovado – reduziria o o máximo de mísseis com ogivas nucleares dos dois países de 2,2 mil para 1.550. O tratado também estabelece novos procedimentos para que tanto os russos quanto os norte-americanos façam inspeções mútuas com o objetivo de verificar o cumprimento das regras.

Resistência

Uma minoria de congressistas do Partido Republicano está resistindo ao acordo, mas, segundo uma fonte do Congresso, a Casa Branca pretende elevar em US$ 4,1 bilhões o volume de recursos para o arsenal nuclear dos EUA, com o intuito de conseguir convencer os opositores a ratificarem o documento.

Obama e Medvedev discutiram o ritmo lento do processo de ratificação do Start, um problema que ameaça as relações entre Rússia e EUA e pode resvalar para outras questões, de acordo com uma autoridade do governo americano que pediu para não ser identificada. Há certo desconforto com a Rússia nesse assunto, e Medvedev vem sendo informado sobre a dinâmica do Senado americano.

Nas conversas com o líder russo, nos bastidores da Apec, Obama também reiterou seu apoio para levar a Rússia à Organização Mundial do Comércio, chamando-a de "excelente parceiro". Medvedev, por sua vez, declarou que "foi muito agradável ter esse encontro e discutir uma série de questões bilaterais e multilaterais" com Obama.

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