O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta terça-feira uma resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que inclua consequências contra o governo sírio caso o presidente Bashar Assad não atenda às exigências de desmantelar seus arsenais de armas químicas.

CARREGANDO :)

Segundo Obama, a Síria é o principal desafio à frente da ONU no momento e as evidências de que o ataque com armas químicas de 21 de agosto, no qual mais de mil pessoas morreram, foi perpetrado pelo governo são "esmagadoras". Ele disse considerar, no entanto que a Síria "deu o primeiro passo" ao fornecer os detalhes de seu arsenal químico.

Obama afirmou ainda que a comunidade internacional precisa reforçar a proibição do uso de armas químicas no mundo e disse que "chegou a hora de Irã e Rússia perceberem que defender Assad pode resultar em algo temeroso".

Publicidade

O presidente norte-americano aproveitou seu discurso na Assembleia Geral da ONU para anunciar US$ 340 milhões adicionais em ajuda humanitária à Síria.

Irã: Obama diz preferir solução pacífica

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira, durante discurso perante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que orientou seu chanceler, John Kerry, a buscar um acordo com o Irã e disse "acreditar firmemente que o caminho diplomático precisa ser testado".

Obama declarou-se encorajado pelo caminho de moderação buscado pelo novo presidente do Irã, Hasan Rouhani, mas insistiu em que "as palavras de conciliação precisam ser acompanhadas de ações que sejam transparentes e verificáveis".

Os EUA acusam o Irã de buscar a bomba atômica. O governo iraniano assegura que seu programa nuclear tem fins estritamente pacíficos.

Publicidade

Ainda não se sabe se Obama se reunirá com Rouhani durante a estada do iraniano na sede da ONU em Nova York. Há mais de 30 anos, presidentes dos EUA e do Irã não se encontram face. Apesar de autoridades norte-americanas terem dito que não há nenhuma reunião planejada, a possibilidade também não foi descartada. Fonte: Associated Press.