O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quinta (19) que o país está preparado para fornecer ajuda militar ao Iraque em forma de equipamentos e até 300 consultores, mas que soldados americanos não irão voltar à linha de combate.
O Iraque se encontra à beira de uma guerra civil desde o início de uma campanha militar do grupo terrorista Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL), sunita, tomou cidades ao norte do país, entre as quais Mossul.
Obama ainda disse que "os EUA estão preparados para ações militares precisas e dirigidas quando e se determinarmos [que é o caso]".
Questionado sobre sua posição sobre o primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, apontado como o responsável pela crise em seu território após a retirada das tropas americanas, Obama respondeu que os EUA não devem escolher os líderes iraquianos, mas que apenas líderes com uma agenda inclusiva podem retirar o país da crise.
Nesta quinta, forças do governo iraquiano entraram em confronto com rebeldes sunitas pelo controle da maior refinaria do país, em Baiji, 200km ao norte de Bagdá.
Vizinhos
Aliados dos EUA na região pareciam propensos a desencorajar ataques aéreos. O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, um aliado da Otan, disse que "não vê tais ataques positivamente", dado o risco para civis.
Uma fonte na Arábia Saudita disse que potências ocidentais acertaram com Riad, principal governo sunita na região, que o necessário na região é uma mudança política e não uma intervenção de fora.