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Obama diz que áreas podem passar dias sem energia elétrica

Veículo atravessa área alagada em Southampton, Nova York: expectativa pela chegada do furacão Sandy | REUTERS/Lucas Jackson
Veículo atravessa área alagada em Southampton, Nova York: expectativa pela chegada do furacão Sandy (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)
Ondas causadas pela força do furacão Sandy atingem a costa em Milford, Connecticut |

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Ondas causadas pela força do furacão Sandy atingem a costa em Milford, Connecticut

Bombeiros apagam incêndio em casa em Freeport, Nova York: estragos causados pelas tempestades do Sandy |

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Bombeiros apagam incêndio em casa em Freeport, Nova York: estragos causados pelas tempestades do Sandy

Homem tira fotos das ondas gigantes em Milford, Connecticut |

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Homem tira fotos das ondas gigantes em Milford, Connecticut

Mulher agarra-se ao guarda-chuva no Parque Georgetown Waterfront, em Washington |

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Mulher agarra-se ao guarda-chuva no Parque Georgetown Waterfront, em Washington

Carro passa por área alagada em Southampton, Nova York |

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Carro passa por área alagada em Southampton, Nova York

Casa inundada em Southampton, Nova York |

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Casa inundada em Southampton, Nova York

Parte de um guindaste gigantes se rompeu em decorrência dos ventos fortes do furacão Sandy em Manhattan |

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Parte de um guindaste gigantes se rompeu em decorrência dos ventos fortes do furacão Sandy em Manhattan

O presidente Barack Obama, que concorre à reeleição no próximo dia 6, foi à TV afirmar que a passagem do furacão Sandy pelos EUA, prevista para a noite desta segunda-feira (29), será "difícil" e que a sua previsão é a de que a situação só volte ao normal dentro de "vários dias". Neste período, disse, várias áreas do país deverão ficar sem energia elétrica.

Obama fez um apelo para que os cidadãos americanos obedeçam às orientações das autoridades e deixem suas casas, caso necessário. Ele disse que conversou com os governadores dos Estados atingidos e que os preparativos são "adequados".

"Se mandarem você sair de casa saia", disse aos espectadores. "Não adie. Pode haver efeitos mortais para quem não agir rapidamente." O democrata destacou que aqueles que se recusam a sair colocam as equipes de resgate em risco. Ele alertou que deverá levar "vários dias" para a água baixar. "Mesmo sem chuva, deve demorar."

Questionado sobre o impacto do fenômeno na eleição, que acontece terça-feira que vem, ele afirmou que "não está preocupado. Estou preocupado com o impacto sobre famílias, bombeiros, economia, transporte... a eleição cuidará de si."

Os preparativos atingem, ao todos, nove Estados americanos, incluindo Nova York, Maryland, Pensilvânia, Virgínia, Connecticut, Nova Jersey, Massachussets, Delaware e Rhode Island, além do Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington.

Mais cedo, conforme reportagem do "New York Times", o governador de Nova Jersey, Chris Christie, havia dito que a decisão de desobedecer ordens de deixar um imóvel é "tanto idiota quanto egoísta. Eles estão agora em risco, e não sei se conseguimos removê-las mais."

Em Nova York, o governador Andrew Cuomo disse esperar que grandes inundações aconteçam ainda na noite de hoje. Na cidade de Nova York, todo o sistema de transporte público -que serve mais de 10 milhões de pessoas todo dia- está fechado desde a noite de ontem. Dois túneis que ligam o bairro do Brooklyn ao sul da ilha de Manhattan também foram fechados.

Segundo o governador, as pontes que fazem a mesma conexão permanecem abertas, mas podem também ser bloqueadas caso os ventos aumentem muito.

Moradores foram às compras em busca de alimentos e suprimentos para estocar. O medo de que falte energia levou o governo a deslocar cerca de 1.100 soldados da Guarda Nacional para lá. A Bolsa de Nova York está excepcionalmente fechada pela primeira vez desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Ela deve permanecer fechada amanhã, segundo a operadora NYSE Euronext, que promete manter as operações eletrônicas.

Cerca de 375 mil foram tiradas de áreas costeiras, principalmente em Coney Island, Red Hook, Rockaway Beach e Staten Island, e levadas a mais de 70 abrigos que foram improvisados em escolas públicas. Os shows musicais da Broadway de ontem e hoje foram cancelados. Parques e praias estão fechados para o público.Furacão

Meteorologistas afirmam que o Sandy pode ser o mais forte furacão a alcançar o solo americano na história. Na tarde de hoje, ele era considerado categoria 1 na escala Saffir-Simpson, pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) e tinha ventos a 150 km/h.

A previsão era a de que o fenômeno tocaria o solo no sul do litoral de Nova Jersey ainda nesta tarde ou nesta noite.Antes de chegar aos EUA, ele passou pelo Caribe, onde provocou 66 mortes no Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica e Bahamas.

Chamado de "Superstorm", "Monsterstorm" ou "Frankenstorm", em referência ao Halloween na quarta-feira, Sandy deve ganhar força ao se encontrar com uma frente fria vinda do Canadá, de acordo com as previsões do serviço de meteorologia.

Veja os estragos causados pelo furacão Sandy

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