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A presidente do Chile, Michelle Bachelet, com Obama na Casa Branca: reforço dos laços com os Estados Unidos | Mandel Ngan/AFP
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, com Obama na Casa Branca: reforço dos laços com os Estados Unidos| Foto: Mandel Ngan/AFP

Presidente admite ter recaídas por cigarro

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vem lutando publicamente para abandonar o vício, disse ontem que ainda não se livrou inteiramente do tabagismo, mesmo depois de promulgar uma lei nesta semana que vai impor regras novas e mais duras à indústria do cigarro. "Como ex-fumante, eu me debato continuamente com a dependência. Se me deixei levar ocasionalmente por ela? Sim. Se sou fumante diário, constante? Não", afirmou Obama. "Não fumo na frente de minhas filhas, não fumo diante de minha família. Eu diria que estou 95% curado, mas há momentos em que erro", acrescentou. Cerca de 20% dos norte-americanos fumam, e o tabagismo mata cerca de 440 mil pessoas por ano no país.

Reuters

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou ontem que o Chile é "um exemplo" a ser seguido em metas para o desenvolvimento econômico na América Latina, bem como o Brasil. O mandatário dos EUA fez a declaração pouco antes de uma breve reunião com a presidente do Chile, Michelle Bachelet.

"O Chile está mostrando o exemplo", disse Obama em coletiva de imprensa minutos antes de receber Bachelet na Casa Branca. "Mas o mesmo é válido para o Brasil", acrescentou o mandatário norte-americano.

O presidente norte-americano também elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Destacou que Lula tem uma orientação política muito diferente da dos americanos e mencionou o passado de sindicalista do presidente. "Ele (Lula) foi uma pessoa muito prática, que, apesar de manter relações ao longo de todo o espectro político da América Latina, instituiu todos os tipos de reformas de mercado que fizeram o Brasil prosperar’’, disse.

Golpe militar

Obama, no entanto, se absteve de expressar desculpas ao Chile pela intervenção da CIA (a agência de inteligência dos EUA) no golpe militar de Augusto Pinochet contra Salvador Allende em 1973. Obama disse que é mais oportuno "olhar para o futuro" nas relações com o Chile.

"Os Estados Unidos foram uma força enorme no mundo e algumas vezes cometemos erros, mas o que é importante agora é ver quais são as nossas políticas", afirmou Obama. O presidente norte-americano posou para fotos com Bachelet e depois com repórteres chilenos. "O presidente Obama está compreendendo ao mundo, seus desafios e como construir boas relações com a América Latina", disse Bachelet.

Bachelet é o segundo presidente latino-americano que Obama recebe em seu escritório, após Lula, desde que o norte-americano assumiu o cargo há cinco meses. Na próxima semana, o democrata terá uma reunião com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, na Casa Branca.

Antes de assumir o cargo em janeiro, Obama teve uma reunião em Washington com o presidente mexicano Felipe Calderón.

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