O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que é preciso travar um “combate de ideias” como estratégia fundamental e complementar à força militar para acabar com o Estado Islâmico (EI).

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Britânica que se juntou ao grupo zomba de massacre na Tunísia

Em mensagem a um repórter disfarçado, Amira Abase escreveu ‘loooool‘, que significa rir em voz alta

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Em discurso no Pentágono, Obama alertou para a cooptação de pessoas “vulneráveis” pelo grupo terrorista no mundo todo, inclusive nos Estados Unidos. O presidente defendeu que não se luta contra o extremismo “apenas com a força militar, mas também com melhores ideais”.

Nos últimos dias, têm vindo a público relatos de cooptação, como o de uma mulher de 23 anos que se dizia solitária e acabou se tornando “amiga” de membros do grupo terrorista pela internet.

O presidente dos EUA afirmou que o combate ao EI “não será rápido” e classificou o grupo terrorista como “oportunista e ágil”. Ele ressaltou, no entanto, que o grupo é frágil porque não tem uma nação que o apoie e disse que ele deve ser asfixiado por meio de ataques a sua inteligência, sua propaganda e sua estrutura.

Obama disse ainda que tem sido mais difícil impedir ataques de menor escala, que estão cada vez mais “sofisticados”, e que os países ocidentais aprenderam com atentados de maior magnitude, como os de 11 de setembro de 2001. “O importante é ter progressos sustentados. Não é suficiente intervir com tropas de terra, isso só permite avanços temporários porque quando sairmos os extremistas voltarão a ocupar o vazio”.

Síria

O EI recuperou ontem o controle da cidade de Ain Aisa, próxima à cidade de Al Raqqah, principal reduto dos jihadistas na Síria. A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os jihadistas iniciaram ontem um ataque contra várias zonas onde se concentram as Unidades de Proteção do Povo (PKK), milícia curdo-síria, em partes da província de Al Hasakah até Serrin, ao sudoeste de Kobani e na província noroeste de Aleppo, passando por Al Raqqah. Nas últimas semanas, as forças curdo-sírias tomaram áreas dessas províncias dos jihadistas.

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