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Massacre nos EUA

Obama diz que EUA devem mudar para evitar novas tragédias

Americana faz homenagem à cidade de Newtown, local do massacre em uma escola primária na última sexta-feira | Jim Rogash/Getty Images/AFP
Americana faz homenagem à cidade de Newtown, local do massacre em uma escola primária na última sexta-feira (Foto: Jim Rogash/Getty Images/AFP)
Americanos emocionados ao ouvir o discurso de Obama sobre o massacre em Newtown |

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Americanos emocionados ao ouvir o discurso de Obama sobre o massacre em Newtown

Obama chora ao falar o massacre em escola de Newtown |

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Obama chora ao falar o massacre em escola de Newtown

Bandeiras são hasteadas a meio mastro em Washington, após o presidente Barack Obama decretar luto pelo massacre na escola de Newtown |

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Bandeiras são hasteadas a meio mastro em Washington, após o presidente Barack Obama decretar luto pelo massacre na escola de Newtown

Área é isolada no entorno da Sandy Hook Elementary School, em Newtown, onde ocorreu o massacre |

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Área é isolada no entorno da Sandy Hook Elementary School, em Newtown, onde ocorreu o massacre

A emoção tomou conta de todos nos arredores da escola onde houve o massacre |

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A emoção tomou conta de todos nos arredores da escola onde houve o massacre

Durante pronunciamento, o presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar do massacre na escola de Newtown |

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Durante pronunciamento, o presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar do massacre na escola de Newtown

Pessoas fizeram vigílias por todo os EUA em homenagem às vítimas |

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Pessoas fizeram vigílias por todo os EUA em homenagem às vítimas

Apoiadores do controle de venda de armas nos EUA fizeram manifestação diante da Casa Branca, em Washington, após massacre que matou 27 em Connecticut |

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Apoiadores do controle de venda de armas nos EUA fizeram manifestação diante da Casa Branca, em Washington, após massacre que matou 27 em Connecticut

Crianças aguardam no lado de fora da escola primária Sandy Hook, onde ocorreu um tiroteio nesta sexta-feira, em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos |

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Crianças aguardam no lado de fora da escola primária Sandy Hook, onde ocorreu um tiroteio nesta sexta-feira, em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos

Muitos pais correram para a Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut, para resgatar seus filhos após o tiroteio ocorrido na escola |

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Muitos pais correram para a Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut, para resgatar seus filhos após o tiroteio ocorrido na escola

Criança é retirada da escola primária em Newtown, onde atirador abriu fogo contra estudantes |

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Criança é retirada da escola primária em Newtown, onde atirador abriu fogo contra estudantes

Socorrista acalma criança após tiroteio em escola primária nos EUA |

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Socorrista acalma criança após tiroteio em escola primária nos EUA

Uma aglomeração de veículos se formou em frente à escola onde houve o tiroteio |

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Uma aglomeração de veículos se formou em frente à escola onde houve o tiroteio

Familiares de alunos da Sandy Hook Elementary School se reúnem em frente ao prédio da escola, onde houve o tiroteio |

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Familiares de alunos da Sandy Hook Elementary School se reúnem em frente ao prédio da escola, onde houve o tiroteio

Crianças são retiradas da escola após o tiroteio |

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Crianças são retiradas da escola após o tiroteio

Foto de arquivo de Peter Lanza, pai do atirador |

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Foto de arquivo de Peter Lanza, pai do atirador

O presidente americano, Barack Obama, propôs neste domingo mudanças profundas nos Estados Unidos para evitar novos massacres como o que ocorreu em Newtown na sexta-feira passada, com 20 crianças e seis adultos assassinados.

"Já não podemos tolerar isto. Estas tragédias devem terminar e, para terminá-las, devemos mudar", pediu Obama em uma vigília ecumênica em lembrança dos 26 mortos na escola Sandy Hook de Newtown (Connecticut).

Diante das centenas de pessoas que estavam no salão de atos do instituto de ensino médio da cidade, Obama disse que os EUA têm a obrigação de cuidar de suas crianças, e "se não podemos fazê-lo bem, não podemos fazer nada bem".

"Como podemos dizer, como país, que estamos cumprindo nossas obrigações?", se perguntou, refletindo que "não estamos fazendo o bastante".

Muitas famílias foram com crianças pequenas, que levavam em sua maior parte bichos de pelúcia.

A atmosfera estava muito carregada, com muitos adultos enxugando lágrimas e um ambiente geral de tristeza e pesar.

Antes da cerimônia, muitos presentes se abraçaram e se consolaram entre si, já que nesta cidade de 27 mil habitantes praticamente todos conheciam alguma das vítimas.

Perante esta audiência, Obama lembrou que, desde que ocupa o cargo, esta é a quarta vez que vai a uma comunidade vítima de massacres e, além disso, entre cada um deles aconteceu "uma série sem final" de mortes, muitas delas de crianças, por armas de fogo em todo o país.

Obama admitiu que há "causas complexas" para a violência nos Estados Unidos" e insistiu que "não podemos aceitar como rotineiros eventos como este".

Desde o tiroteio da sexta-feira, no qual Adam Lanza, de 20 anos, matou sua mãe e depois foi à escola para realizar o massacre antes de se suicidar, surgiram vários pedidos para que a Casa Branca lidere uma nova tentativa de controlar a venda de armas no país.

Obama reconheceu que nenhuma lei pode eliminar o mal nem prevenir a violência, mas isso "não é uma desculpa para não agir", e anunciou que nas próximas semanas usará "todo o poder" de seu cargo para lançar uma discussão na sociedade americana sobre "como prevenir tragédias como esta".

O presidente, com tom sombrio mas sereno, disse aos cidadãos e famílias das vítimas que vinha "oferecer o amor e as orações de todo o país", inclusive afirmando que era "muito consciente de que somente as palavras não podem acalmar sua dor".

Obama leu um a um os nomes das crianças assassinadas, e lembrou também o valor do pessoal da escola, que "não se acovardou".

"Responderam como todos esperamos que respondam nessas terríveis circunstâncias, com coragem, dando sua vida para proteger as crianças sob seu cuidado", acrescentou.

Antes do início, os presentes ficaram de pé para ovacionar a entrada de alguns policiais e membros de serviços de emergência que foram à escola após o massacre, alguns dos quais não puderam esconder as lágrimas por causa das cenas que tiveram que presenciar na escola.

Na cerimônia ecumênica discursaram religiosos de diversas denominações cristãs, assim como da judia e muçulmana.

"Precisávamos estar juntos, como comunidade e como família", disse o primeiro religioso que discursou, em sóbrias palavras de boas-vindas.

Antes da vigília, Obama e o governador de Connecticut, Dan Malloy, se reuniram em particular com familiares das vítimas e com membros dos serviços de emergência que foram à escola.

As reuniões aconteceram em algumas das salas do próprio instituto de ensino médio.

Um altar improvisado de velas, bichos de pelúcia, mensagens e imagens marcava na fria noite a entrada do instituto.

"Ninguém conhecia Newtown na quinta-feira, mas agora todo mundo a conhece pelo motivo errado", lamentou à porta do instituto Kunal Marwaz, de 16 anos, que assinalou à Efe que tem amigos que perderam irmãos pequenos ou que cuidavam de algumas das crianças assassinadas no massacre.

Veja imagens da tragédia em Newton

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