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Iraque

Obama diz que EUA querem ser um "parceiro forte" contra Al Qaeda

Obama e Maliki dialogaram sobre como frear o aumento da violência e o terrorismo no Iraque | REUTERS/Jonathan Ernst
Obama e Maliki dialogaram sobre como frear o aumento da violência e o terrorismo no Iraque (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira ao primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, que quer ser um "parceiro forte" na luta contra a rede terrorista Al Qaeda no país, durante a reunião entre eles na Casa Branca.

Obama e Maliki dialogaram sobre como frear o aumento da violência e o terrorismo no Iraque, algo que preocupa os Estados Unidos e uma tarefa para a qual o Iraque reivindica mais ajuda.

Após a reunião, Obama reconheceu que a Al Qaeda está cada vez mais ativa no país árabe e reafirmou o compromisso de seu país com um Iraque "inclusivo, democrático e próspero", quase dois anos depois da retirada das tropas americanas do território iraquiano.

"Falamos muito de como podemos trabalhar juntos para fazer parar essa organização terrorista (Al Qaeda) que opera não só no Iraque, mas também representa uma ameaça para toda a região e para os Estados Unidos", detalhou Obama aos jornalistas.

A aliança estratégica "entre nossos países continua sendo muito forte", comentou o líder após o encontro com Maliki, que também se reuniu com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o chefe do Pentágono, Chuck Hagel.

O objetivo da visita do primeiro-ministro a Washington era principalmente pedir ao governo americano que forneça ao Iraque aviões e armas sofisticadas para combater a Al Qaeda.

Maliki buscava pressionar os Estados Unidos para reativar um acordo estratégico assinado entre os países que acelera a entrega de aviões F-16, tanques Abrams, blindados e aparelhos eletrônicos sofisticados para vigiar a fronteira com a Síria.

O presidente americano se declarou encorajado pelos esforços de Maliki para que todos os grupos no Iraque "sintam que têm voz no governo".

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