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relações diplomáticas

Obama diz que não há decisão sobre retirada de Cuba de lista de terrorismo

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (9) que o Departamento de Estado norte-americano completou sua revisão sobre a possível remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, mas que ainda não recebeu a recomendação de seus assessores.

Falando na Jamaica, onde está em breve visita, Obama disse que não vai anunciar qualquer decisão sobre Cuba nesta quinta-feira. Ele disse que vai esperar receber a recomendação de seus assessores da Casa Branca antes de fazer um anúncio.

Retirar Cuba da lista acabaria com um grande obstáculo nos esforços para restaurar os laços diplomáticos entre Washington e Havana, abrindo caminho para a reabertura de embaixadas que estão fechadas há 50 anos, e reforçar o momento para acabar com a isolamento dos Estados Unidos da ilha de regime comunista.

“Essa revisão foi concluída no Departamento de Estado. Isso foi encaminhado agora para a Casa Branca. Nossa equipe interagências vai revisar tudo e depois apresentar para mim com uma recomendação. Isso ainda não aconteceu”, disse Obama.

O presidente dos EUA determinou a realização de uma revisão após anunciar um avanço diplomático com Havana em 17 de dezembro e prometeu agir rapidamente assim que receber a recomendação.

Cuba foi incluída na lista de patrocinadores do terrorismo --uma posição que compartilha com Irã, Sudão e Síria — em 1982, quando estava auxiliando insurgentes marxistas na Colômbia e em outros países.

Após sua passagem pela Jamaica, Obama vai viajar para o Panamá para participar de uma cúpula com líderes latino-americanos incluindo o presidente cubano, Raúl Castro.

A reunião será a primeira desde que Obama lançou uma ofensiva para reiniciar as relações diplomáticas com Cuba no ano passado.

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