O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado (29) que não se sente ameaçado pelos interesses comerciais e os investimentos do Brasil e da China na África. "Me parece justo o apoio da China, Brasil ou demais países. Quanto mais interesse tenham na África, mais instrumentos teremos para incorporar o continente na economia global", afirmou Obama em entrevista coletiva concedida após uma reunião com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
Obama se encontra no país para uma visita de dois dias, a segunda escala de sua viagem à África, que começou na quinta-feira no Senegal e que o levará à Tanzânia na próxima segunda-feira.
Por outro lado, o presidente americano disse que "é importante para os africanos se assegurarem de que estas interações serão boas para eles". "Ocorreu em muitas ocasiões na história, empresas estrangeiras vêm à África para levar a matéria-prima, mas depois as fábricas e os postos de trabalho ficam fora do continente", explicou Obama.
"Em algumas ocasiões o produto final volta a ser vendido na África, e portanto há poucos benefícios que permanecem no continente", acrescentou.
Segundo Obama, os EUA não necessitam de petróleo nem gás da África, e seu país pensa apenas em "como poder impulsionar a economia do continente africano". "Queremos para a África mais comércio, não apenas ajuda ao desenvolvimento", afirmou.
Após sua reunião com Zuma, Obama deve ir para o campus da Universidade de Johanesburgo de Soweto, onde se reunirá com jovens líderes africanos.
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