O governo americano vai dobrar o número de militares no Iraque para treinar as forças armadas locais contra a milícia Estado Islâmico. Os novos 1,5 mil soldados não atuarão "em combate", como sublinhou o Pentágono em anúncio feito na sexta-feira. O incremento teria sido solicitado pelo governo iraquiano.
As tropas americanas tinham sido retiradas em 2011 do Iraque, mas retornaram neste ano com os avanços da milícia vinda da Síria. O governo disse que não há um limite de quantas tropas podem ser enviadas.
O anúncio foi feito no mesmo horário em que o presidente Barack Obama recebia na Casa Branca para almoço as principais lideranças do Congresso. Foi a primeira reunião entre o presidente e a oposição, depois da brutal derrota nas eleições legislativas na última terça-feira, dia 4, quando a oposição republicana ampliou sua margem na Câmara e conquistou maioria no Senado.
Segundo relatos que circularam na mídia americana sobre o almoço, o tema que dominou por meia hora o encontro e foi considerado o mais divisivo foi o da reforma imigratória. Obama continua a dizer que assinará um decreto presidencial cuidando da situação de milhões de imigrantes sem papéis que, atualmente, podem ser deportados facilmente.
Ele argumentou que há um projeto parado na Câmara há mais de um ano e meio, feito por uma comissão formada por parlamentares dos dois partidos, e que os republicanos se negaram a votar.
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