O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama (2009-2017) e a ex-candidata democrata às eleições de 2020 Hillary Clinton expressaram nesta terça-feira (25) seu apoio ao presidente Joe Biden, que confirmou que tentará a reeleição em 2024.
Obama disse no Twitter que sente "orgulho” por Biden, que foi seu vice-presidente e com quem desenvolveu um forte vínculo de amizade.
"Tenho orgulho de tudo que Joe Biden e seu governo realizaram nos últimos anos. Ele entregou o que prometeu para o povo americano e continuará a fazê-lo assim que for reeleito. Vamos trabalhar!", escreveu Obama em uma mensagem na qual adicionou um link para o site oficial da campanha do presidente.
Obama não conseguiu fazer grandes comícios na campanha de 2020 devido à pandemia de Covid-19, mas, nas eleições de meio de mandato de 2022, subiu ao palco para mobilizar a base democrata e atrair o voto jovem.
Já Hillary Clinton, que continua tendo grande peso dentro do partido, também manifestou via Twitter seu apoio a Biden e à vice-presidente Kamala Harris, a primeira mulher a chegar a esse cargo.
“Joe e Kamala são as melhores pessoas para o trabalho de defender a democracia, lutar por nossos direitos e garantir que todos tenham uma chance”, declarou Hillary, que foi derrotada pelo republicano Donald Trump nas eleições de 2016 e foi secretária de Estado no governo Obama entre 2009 e 2013.
Hillary incluiu em sua mensagem no Twitter um link para a plataforma virtual ActBlue, a mais popular para arrecadar fundos entre os candidatos do Partido Democrata.
Enquanto do lado republicano as primárias prometem ser agitadas, com Trump já confirmado e as prováveis participações do governador da Flórida, Ron DeSantis, e do ex-vice-presidente Mike Pence, Biden parece ter o caminho livre no campo democrata.
Até agora, apenas duas figuras declararam sua intenção de concorrer à indicação democrata: o advogado ambiental Robert F. Kennedy, sobrinho do presidente John F. Kennedy (1961-1963), e a autora de livros de autoajuda Marianne Williamson.
O Comitê Nacional Democrata endossa totalmente Biden e já disse que não planeja organizar debates de primárias.
De fato, o Comitê Nacional Democrata mudou o calendário das primárias para atender aos desejos do presidente, dando prioridade à Carolina do Sul, onde Biden ganhou força em 2020, após derrotas retumbantes em Iowa e New Hampshire, tradicionalmente os primeiros estados a votar.
Biden tentou, sem sucesso, conquistar a indicação presidencial democrata em 1988 e 2008. Naquele ano, o candidato democrata e posteriormente presidente Barack Obama (2008-2017) escolheu Biden como vice-presidente e ambos venceram as eleições de 2008 e de 2012.
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