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Críticas

Obama e McCain condenam Rússia por conflito

Os dois candidatos à eleição presidencial norte-americana de novembro, senadores Barack Obama e John McCain, condenaram neste domingo a reação militar da Rússia ao ataque da Geórgia contra a província separatista da Ossétia do Sul.

Em Las Vegas (Nevada), McCain disse que falou pelo telefone no sábado à noite com o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e qualificou a reação militar russa como "totalmente, absolutamente inaceitável". "Eu seria muito direto com o presidente Putin, dizendo que essas ações terão conseqüências de longo prazo, em termos de nosso relacionamento com a Rússia, e são uma violação das normas internacionais de conduta", afirmou o senador, esquecendo-se de que Vladimir Putin já não é o presidente da Rússia, e sim seu primeiro-ministro.

Ao longo da campanha, McCain, do mesmo partido do presidente George W. Bush, fez várias declarações contra a Rússia, chegando a dizer que buscaria a expulsão da Rússia do G-8, o grupo dos oito países mais industrializados.

Obama, por sua vez, disse em comunicado que também conversou no fim de semana com Saakashvili e também com a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, a quem manifestou sua condenação às ações militares russas. Ele afirmou que altos diplomatas dos EUA, da União Européia e da Organização das Nações Unidas (ONU) deveriam envolver-se diretamente na mediação do conflito. "Um mediador genuinamente neutro, não o governo russo, deve iniciar um processo de negociações imediatamente", acrescentou.

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