O candidato do partido Democrata à Casa Branca, Barack Obama, disse neste domingo que deve apoiar o pacote de 700 bilhões de dólares de socorro ao sistema financeiro norte-americano, plano que resultou de um acordo entre o governo de George W. Bush e o Congresso norte-americano.
Num comunicado divulgado à imprensa, Obama afirmou que o acordo parece conter os quatro princípios que ele defendia: supervisão do plano por uma comissão independente, a possibilidade de o governo federal e, assim, os contribuintes, serem ressarcidos, mais ajuda para os proprietários de imóveis com problemas e regras claras sobre a compensação de executivos de instituições socorridas.
Em entrevista à CBS, Obama acrescentou: "Minha inclinação é apoiar. Temos que lembrar como chegamos aqui. Não para encontrar culpados, mas para entender as escolhas que enfrentará o próximo presidente."
O adversário de Obama, o republicano John McCain, também disse neste domingo que esperava apoiar o plano. "Espero que sim", afirmou o senador por Arizona a um programa de televisão. Ele disse que o acordo seria algo que as pessoas teriam que "engolir" e seguir em frente.
Todos os membros do Congresso devem ser informados dos detalhes do plano, e o objetivo é aprovar a legislação até segunda-feira, para que o presidente Bush possa sancioná-la.
Ao mesmo tempo que deu apoio ao acordo, Obama, senador por Illinois, disse que o plano representava "o ápice de um triste período na história", no qual a especulação em Wall Street e o controle deficiente de Washington levou à quebra dos mercados.
Obama e McCain se enfrentam na votação do dia 4 de novembro.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião