O presidente Barack Obama e o presidente Dmitry Medvedev começaram suas primeiras discussões frente a frente nesta quarta-feira, apertando o "botão de reinício" nos laços entre Estados Unidos e Rússia, tentando mover adiante os esforços na redução do arsenal nuclear.

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Obama admitiu antes da reunião, na véspera do encontro do G20 sobre a crise econômica em Londres, que os dois ex-inimigos da Guerra Fria possuem algumas diferenças genuínas, mas insistem que ainda poderiam encontrar objetivos comuns.

A principal realização concreta amplamente aguardada do encontro de Obama com Medvedev é um acordo para iniciar as conversas em um novo pacto limitando os mísseis nucleares de longo alcance, para substituir o acordo que termina este ano.

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Mas as expectativas estão baixas para um progresso imediato de questões contenciosas que têm desgastado as relações, incluindo a defesa dos mísseis, a expansão da Otan e o conflito da Rússia e da Geórgia.

O encontro foi visto como um teste precoce para Obama, que está estreando no cenário mundial com sua primeira principal viagem ao exterior desde que tomou posse em janeiro.

Seu antecessor George W. Bush reclamava da falta de entrosamento pessoal entre ele e o ex-presidente russo Vladimir Putin.

Os dois novos presidentes têm dado sinais mais pragmáticos, metódicas aproximações.

"Há sem dúvida muitas diferenças entre os Estados Unidos e a Rússia", disse Obama em uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown.

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"E eu não tenho interesse em ditar regras destes acima daqueles, mas há também interesses comuns que nós podemos perseguir. Eu acredito que os dois países têm um interesse em reduzir o estoque nuclear e promover uma política de não-proliferação nuclear."