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Eleições EUA

Obama e Romney intensificam campanhas à presidência dos EUA

O presidente americano Barack Obama e o, agora já oficial, candidato presidencial republicano, Mitt Romney, virtualmente empatados nas pesquisas de opinião, entraram na etapa mais intensa de suas campanhas eleitorais neste fim de semana e, até o dia 6 de novembro, essa disputa tende a ficar ainda mais acirrada.

Romney foi designado candidato presidencial na última quinta na Convenção Nacional Republicana em Tampa, na Flórida, a qual também confirmou o deputado de Wisconsin Paul Ryan como candidato à vice-presidência.

Já Obama, que iniciou uma viagem por Iowa, Colorado, Ohio e Virgínia, oficializará sua candidatura à reeleição na Convenção Nacional Democrata, marcada para ocorrer nesta semana, de terça a quinta-feira, em Charlotte, na Carolina do Norte.

Dada a atenção da imprensa pelos discursos de aceitação das candidaturas, as convenções costumam fortalecer a posição dos candidatos nas enquetes. No entanto, as pesquisas mais recentes não assinalam uma melhora significativa de Romney.

O site RealClearPolitics, que elabora as maiores enquetes do país, evidência que, mesmo após a convenção republicana, Obama segue com uma pequena vantagem sobre Romney.

Os analistas esperavam que, após a convenção, a candidatura do republicano se mostrasse mais atrativa do que a de Obama pelo menos até a realização da convenção Democrata em Charlotte, que, por sua vez, voltaria a equilibrar a disputa.

Mas, uma enquete do instituto Invamer Gallup, realizada ontem, aponta que Obama possui 47% dos eleitores, enquanto Romney segue atrás com 46%.

Em Cincinnati (Ohio), no início da temporada de futebol universitário, Romney usou uma metáfora esportiva e disse que, "se uma equipe tem um treinador que não ganhou nenhuma partida e perdeu 23 milhões, sabe que é tempo de mudar de treinador", em uma referência aos 23 milhões de desempregados dos EUA.

Agora que possui sua candidatura confirmada, a campanha de Romney procurará se centrar nos discursos de promessas e nas críticas da situação econômica dos Estados Unidos, deixando assuntos como aborto e casamento homossexual, que preocupam uma minoria conservadora, em segundo plano.

O presidente Obama, por sua vez, viajou para Iowa no início de uma viagem que passará por quatro estados, os quais, segundo as enquetes, possuem uma grande quantidade de eleitores indecisos.

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