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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prorrogou ontem por um ano as medidas especiais de "emergência nacional" contra o narcotráfico procedente da Co­­lômbia, informou a Casa Bran­­ca.

Em mensagem dirigida ao Congresso, Obama indicou que os atos dos traficantes colombianos "continuam ameaçando a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA". Segundo a Casa Branca, "causam um nível extremo de violência, corrupção e dano nos EUA e no exterior", acres­­centou.

A "emergência nacional" para enfrentar o tráfico de drogas na Colômbia foi promulgada pela primeira vez pelo presidente Bill Clinton (1993-2001) em 21 de ou­­tubro de 1995 e é renovada anualmente. Obama disse que as circunstâncias que levaram a essas ações não foram resolvidas ainda.

Os Estados Unidos são o principal parceiro da Colômbia no combate ao narcotráfico. Atualmente, os dois países negociam a instalação de bases americanas em solo colombiano.

"Eu determinei que é necessário manter a pressão econômica sobre os principais traficantes de drogas na Colômbia, bloquean­­do os seus bens e interesses nos Es­­tados Unidos (...) e privá-los do acesso ao mercado e ao sistema financeiro americanos", disse Obama.

A medida bloqueia todas as propriedades e interesses nos Es­­tados Unidos e seus territórios dos americanos e estrangeiros que desempenhem algum papel no tráfico de entorpecentes procedentes da Colôm­­bia.

Em agosto passado, Obama já tinha prorrogado a ajuda americana ao programa de interdição aérea na Colômbia contra o narcotráfico.

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