O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, analisa a idéia de nomear uma pessoa encarregada de coordenar os esforços para ajudar a indústria automobilística a reequilibrar-se, disse um assessor dele nesta quinta-feira (13).

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A General Motors Corp, a Ford Motor Co e a Chrysler LLC tentam receber do governo federal até 50 bilhões de dólares em ajuda.

As montadoras de veículos e líderes democratas do Congresso discutiram a realização de um processo de dois estágios por meio do qual o governo proveria 25 bilhões de dólares em empréstimos diretos com vistas a atender às necessidades mais urgentes dessas empresas.

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Um segundo montante de 25 bilhões de dólares viria mais tarde e poderia ser aplicado em um fundo para o tratamento médico de aposentados do setor, liberando mais dinheiro para as operações do dia-a-dia.

Um membro da equipe de transição de Obama disse que o presidente eleito tentava "identificar alguém familiarizado com a questão do setor e que teria autoridade para implantar as reformas capazes de levar a uma indústria automobilística economicamente viável".

Em uma entrevista coletiva realizada na semana passada, Obama disse considerar a ajuda federal para as montadoras uma prioridade durante o período de transição. E descreveu as fabricantes de veículos como "a espinha dorsal da indústria norte-americana e uma parte crítica de nossa tentativa de reduzir nossa dependência em relação ao petróleo importado".

O presidente eleito conclamou o atual governo dos EUA, comandado pelo presidente George W. Bush, a acelerar o desembolso de 25 bilhões de dólares a serem gastos com empréstimos para a utilização de tecnologia avançada. O Congresso aprovou esse pacote em setembro.

Obama, um democrata que recebeu muito apoio dos sindicatos durante a campanha presidencial, também pressionou Bush, do Partido Republicano, a dar apoio para um esforço federal de resgate da indústria automobilística. Os dois reuniram-se nesta segunda-feira, a portas fechadas.

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