O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou condolências ao povo da Arábia Saudita pela morte do Rei Abdullah, um importante aliado norte-americano e uma das maiores forças do mundo muçulmano.
Obama, que visitou o rei em março do ano passado, quando ele já estava doente, elogiou Abdullah por ele ter tomado "medidas ousadas" para o avanço da paz à frente da Liga Árabe. Em um comunicado, Obama enalteceu a dedicação do rei à educação da população da Arábia Saudita e à divulgação do país no cenário internacional.
"Como um líder, ele sempre foi sincero e corajoso com suas convicções", escreveu Obama. "Uma de suas convicções era a inabalável e apaixonada crença na importância da relação entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita como uma força para a estabilidade e a segurança no Oriente Médio."
Embora aliados, Abdullah e o líder norte-americano tiveram suas diferenças. O rei saudita pressionou a administração Obama para ser mais dura com o Irã e para demonstrar maior apoio para os rebeldes que lutam para derrubar o presidente da Síria, Bashar Assad.
No comunicado, Obama disse que "valorizava a perspectiva do Rei Abdullah e apreciava da nossa genuína e calorosa amizade". A morte do Rei Abdullah foi anunciada pela TV estatal no início da madrugada de sexta-feira (hora local). Quem o sucederá no comando do país será o seu meio-irmão, príncipe Salman.
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