
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reforçou ontem a urgência de se chegar a um acordo para elevação do teto da dívida do país, de US$ 14,3 trilhões. A resposta para o aumento do limite da dívida deve sair até o dia 2 de agosto. Segundo Obama, o país passa por "tempos fiscais difíceis". O presidente norte-americano falou do Salão Leste da Casa Branca, em Washington, onde respondeu a perguntas feitas pelo Twitter.
"O Congresso deve assegurar que paguemos nossas contas. Não se pode ficar jogando com o limite da dívida. Minha expectativa é de que nas próximas duas semanas o Congresso, junto com a Casa Branca, chegue a um acordo para resolver nossos problemas de déficit", disse Obama.
O presidente disse ainda que, embora o mercado de trabalho norte-americano esteja se recuperando, o ritmo tem sido lento diante dos milhões de pessoas desempregadas no país. Atualmente, há pelo menos 14 milhões de trabalhadores sem emprego nos Estados Unidos, sendo que mais da metade foi demitida após o colapso do Lehman Brothers, em setembro de 2008.
"O crescimento dos empregos não está sendo suficientemente rápido. O setor privado criou 2 milhões de vagas nos últimos 15 meses, mas parece pouco, pois há um buraco de 8 milhões de empregos a ser preenchido", afirmou Obama, na Casa Branca, aos internautas pelo Twitter.