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Aniversário no palanque -O presidente dos EUA, Barack Obama, transformou ontem sua festa de 50 anos em um evento de arrecadação de doações para a campanha à reeleição em 2012. Em Chicago, cidade onde fez carreira política, Obama recebeu correligionários e fez um discurso com tom de disputa eleitoral. O aniversário foi comemorado também em várias outras cidades | Jim Young/Reuters
Aniversário no palanque -O presidente dos EUA, Barack Obama, transformou ontem sua festa de 50 anos em um evento de arrecadação de doações para a campanha à reeleição em 2012. Em Chicago, cidade onde fez carreira política, Obama recebeu correligionários e fez um discurso com tom de disputa eleitoral. O aniversário foi comemorado também em várias outras cidades| Foto: Jim Young/Reuters

O presidente Barack Obama proi­­biu ontem a entrada nos Estados Unidos de qualquer pessoa que tenha participado em crimes de guerra ou outras graves violações de direitos humanos.

Segundo a nova lei, que entra em vigor imediatamente, o secretário de Estado será o responsável por determinar quem poderá ou não entrar no país. Exceções po­­derão ser feitas em prol dos interesses externos dos EUA.

"O respeito universal pelos di­­reitos humanos e pelo direito in­­ternacional humanitário e a prevenção de atrocidades promove em internacionalmente os valores dos EUA e os interesses fundamentais do país em ajudar a assegurar a paz, deter agressões, promover a justiça, o combate ao cri­­me e à corrução, fortalecer a democracia e prevenir crises hu­­manitárias ao redor do mundo", afirmou Obama na proclamação.

O presidente também ordenou a criação de um Conselho de Prevenção de Atrocidades para ajudar a fortalecer a habilidade dos Estados Unidos em prevenir desastres e tragédias. O novo painel interagencial deve entrar em vigor em 120 dias.

"Sessenta e seis anos depois do Holocausto e 17 anos depois [do genocídio] em Ruanda, os Estados Unidos ainda não possuem uma política ampla e mecanismos interagenciais correspondentes para prevenir e responder a atrocidades em massa e genocídios", afirmou Obama em uma nota di­­vulgada à imprensa. "Isto nos deixou pouco preparados para engajar cedo, de maneira proativa e decisiva para prevenir que ameaças evoluam para atrocidades em larga-escala contra civis."

Revisão

Obama instruiu funcionários do governo a realizarem uma re­­visão durante 100 dias do atual "arquivo" de ferramentas diplomáticas e econômicas disponíveis para os congressistas sobre a prevenção de violações de direitos humanos.

O objetivo desta re­­­­visão, se­­gundo um comunicado da Casa Branca, é ajudar a criar respostas e esforços mais coordenados tanto no âmbito na­­cional, quanto internacional.

O governo de Obama tem pressionado vários países por desrespeito aos direitos humanos. O Irã, a Síria e a China são alvos de Wa­­shington. Mas ativistas de direitos humanos criticam a postura dos Estados Unidos diante de violações em países aliados, como a Arábia Saudita.

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