O presidente americano, Barack Obama, foi às lágrimas e precisou de esforço para se recompor, esta sexta-feira (14), ao afirmar que sente uma "tristeza opressiva" pelas mortes no massacre em uma escola fundamental de Connecticut, um "crime abominável", segundo ele, enquanto prometeu adotar medidas "significativas" para impedir tragédias envolvendo armas de fogo.
"A maioria daqueles que morreram hoje eram crianças, lindas criancinhas com idades entre 5 e 10 anos", disse Obama, em discurso na Casa Branca. "Elas tinham a vida toda pela frente, aniversários, formaturas, casamentos, seus próprios filhos", acrescentou.
Durante o discurso, na sala de imprensa da Casa Branca, Obama fez várias pausas e respirou profundamente, algumas vezes enxugando as lágrimas que insistiam em rolar, em sua primeira reação ao assassinato de pelo menos 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
"Entre os falecidos estão ainda professores, homens e mulheres que devotaram suas vidas a ajudar nossas crianças a realizar seus sonhos", disse Obama.
"Nossos corações estão partidos hoje por causa dos pais e avós, dos irmãos e irmãs daquelas crianças pequenas e pelas famílias daqueles que estão perdidos", acrescentou.
"Como país, já passamos demais por coisas assim", disse Obama, mencionando massacres anteriores no Colorado, no Oregon e no Wisconsin.
"Estas localidades são nossas, essas crianças são nossas", emendou.
"Nós precisamos nos unir e tomar medidas significativas para evitar que mais tragédias como estas, independente de questões políticas", acrescentou.
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