O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, vai manter a posição de Washington sobre Taiwan, sustentando os laços informais com a ilha apesar da relação formal com Pequim, que reclama o controle sobre a ilha, informou uma autoridade norte-americana na quinta-feira.

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Obama, que assume a Presidência no dia 20 de janeiro, manifestou apoio ao pacote armamentício de US$ 6,4 bilhões aprovado em outubro e indicou que está aberto para uma nova rodada de negociações comerciais de alto nível, afirmou Stephen Young, diretor do órgão que funciona como embaixada em Taipei.

Alguns analistas prevêem que Obama, que é democrata, vai se aproximar mais da China e se afastar de Taiwan, que geralmente tem mais apoio dos republicanos.

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A China reclama a soberania sobre a ilha que se auto-governa desde 1949, quando as forças de Mao Tsé Tung venceram a guerra civil chinesa e o partido KMT, de Chang Kai-shek, fugiu para Taiwan. Pequim promete recuperar o controle sobre a ilha, se necessário com o uso da força.

Os Estados Unidos deixaram de reconhecer Taiwan em 1979, reconhecendo apenas "uma China", mas é obrigado a ajudar a defender a ilha graças a uma lei chamada Ato de Relações com Taiwan.

"Sobre Taiwan, é seguro afirmar que haverá uma quantidade tremenda de continuidade", disse Young em um evento da Câmara Americana de Comércio. "Em suma, acho que nossos amigos em Taiwan não têm nada com que se preocupar".

O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, disse na quarta-feira que espera que as relações com os Estados Unidos avancem durante o governo de Obama, a quem descreveu como alguém "multilateral" em vez de ter uma abordagem "unilateral" para as relações internacionais, como George W. Bush.

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