O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em pronunciamento ontem que ordenou a revisão das medidas de segurança nacional e em aviões depois da tentativa frustrada da Al-Qaeda de explodir um avião na sexta-feira.
As medidas incluem a inspeção de todos os pertences de mão antes de entrar no avião e de todos os passageiros com o detector de metais manual. A tripulação deverá deixar de dar informações sobre trajeto ao entrar em território americano e, na última hora antes do pouso, os passageiros não poderão se levantar. Travesseiros, cobertores e pertences pessoais serão recolhidos.
Com o endurecimento das medidas de segurança imposto pelos americanos, os brasileiros estão levando mais tempo para embarcar nos aviões com destino aos Estados Unidos. Passageiros da United Airlines no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), por exemplo, têm de ficar em média 20 minutos a mais que o habitual nas filas de embarque. Isso, porém, não afetou os horários de decolagem, ontem, porque as companhias aéreas deram início ao embarque mais cedo.
Todos os passageiros com destino aos EUA agora são revistados uma segunda vez. A primeira, pela Infraero (a estatal que administra os aeroportos brasileiros), quando entram na área de embarque. A segunda, pela empresa aérea, quando vão entrar no avião.
Na segunda revista, os passageiros têm seus sapatos (no caso de algumas empresas aéreas) e pertences de mão minuciosamente inspecionados e passam por um detector manual de metais.
Também já chegaram a ser impostas limitações durante o voo: uma hora antes da aterrissagem nos EUA, os passageiros não puderam mais levantar-se, ter acesso à bagagem de mão ou levar no colo pertences pessoais. Segundo a assessoria de imprensa da TAM, porém, isso foi revogado, bem como a proibição total a uso de eletrônicos no voo. As regras devem sofrer nova revisão amanhã.
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