Conferência
Grupo no Facebook protesta contra vinda de Ahmadinejad ao Rio+20
Um grupo foi criado no Facebook na última terça-feira para protestar contra a vinda do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Rio+20. A cúpula que vai reunir os chefes de estado e governo vai acontecer do dia 20 a 22 de junho no Rio de Janeiro.
"No Irã, Mahmoud Ahmadinejad persegue as minorias e oprime os opositores. Por isto, protestamos contra sua presença na Rio+20. Mostre sua solidariedade e participe desta campanha. Curta e compartilhe com seus amigos!", diz a comunidade.
São postadas matérias de jornais brasileiros que criticam a situação do Irã e um dos posts apresenta "10 motivos para protestar contra a presença de Ahmadinejad na Rio+20," entre eles o programa nuclear, a perseguição a inimigos políticos e o desrespeito às mulheres.
A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, batizada de Rio+20, marca os 20 anos da Eco-92, a cúpula sobre meio ambiente realizada no Rio de Janeiro em 1992. Faz parte do ciclo de conferências ambientais da ONU, que teve início em 1972, em Estocolmo, Suécia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou uma série de ataques cibernéticos aos sistemas que controlam o programa nuclear do Irã, de acordo com reportagem do jornal The New York Times divulgada ontem.
Segundo a publicação, a operação, chamada de "Jogos Olímpicos", começou após um erro de programação dos cientistas iranianos que revelou informações sigilosas sobre a usina nuclear de Natanz, em meados de 2010.
Após colher o fragmento, os norte-americanos desenvolveram, junto com Israel, um vírus para atingir os sistemas iranianos. O código, conhecido como Stuxnet, foi descoberto por cientistas de Teerã, mas, mesmo assim, Obama ordenou os ataques cibernéticos.
Foram desenvolvidas versões atualizadas do vírus, que chegaram a paralisar temporariamente 5 mil centrífugas de Natanz, que são responsáveis pelo enriquecimento de urânio. As informações foram divulgadas por funcionários de segurança norte-americanos, europeus e israelenses.
De acordo com o vice-presidente da empresa de antivírus Symantec, Carey Nachenberg, o código é 50 vezes maior que um vírus de internet comum.
O jornal informa que os ataques aconteceram nos últimos 18 meses e diminuíram o ritmo de enriquecimento de urânio nas usinas iranianas. Teerã negou que o Stuxnet tenha interferido nas operações, mas afirma que detectou o código.
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