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Obama pede que Congresso aprove reforma migratória ainda este ano

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu nesta quinta-feira (24) para que reforma migratória seja aprovada ainda neste ano. Em pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou que este é o momento de "regular nosso quebrado sistema de imigração". Acompanhado de seu vice, Joe Biden, o presidente americano lembrou que os democratas da Câmara já apresentaram sua própria proposta e agora "cabe aos republicanos decidir se a reforma será transformada ou não em realidade".

"A reforma é boa para nossa economia, boa para nossa segurança nacional, boa para nosso povo e deveríamos fazê-la ainda este ano. Vamos fazer isso agora. Não será mais fácil se adiarmos. Peço que os problemas do sistema de imigração dos EUA não sejam escondidos sob o tapete mais uma vez. (...) Vamos conseguir este feito de uma forma bipartidária."

Na semana passada, logo após resolver a disputa orçamentária que paralisou a administração federal durante mais de duas semanas por falta de fundos, o presidente já tinha pedido ao Congresso que centrasse sua atenção na reforma. A mensagem desta quinta-feira tenta intensificar a pressão sobre a liderança republicana, a cinco semanas do fim do período legislativo.

O Senado americano, controlado pelos democratas, aprovou a proposta para uma reforma da imigração em junho, mas desde então a Câmara, de maioria republicana, não conseguiu um acordo bipartidário e as negociações estão estagnadas, devido à guerra civil na Síria e à crise orçamentária.

Sua aprovação, no entanto, é um compromisso de campanha. Nas eleições de 2012, o presidente americano recebeu uma expressiva votação dos eleitores de origens latinas, população que mais cresce nos EUA.

O projeto de reforma aprovado pelo Senado estabelece investimentos milionários para melhorar a segurança fronteiriça, abre uma via à cidadania para 11 milhões de imigrantes ilegais e, segundo ressaltou Obama, faria crescer a economia em US$ 1,4 trilhão durante os próximos 20 anos.

"Se há uma razão para não aprovar esta reforma com bom senso, ainda não a escutei."

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