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O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, disse que, com a passagem das eleições presidenciais, está na hora de os EUA "deixarem de lado" as diferenças políticas" e trabalharem juntos para resolver a crise econômica.

As declarações foram feitas no programa semanal de rádio do Partido Democrata, veiculado neste sábado (8) nos Estados Unidos.

Obama lembrou que o presidente George W. Bush e a primeira-dama, Laura, convidaram-no e à sua mulher, Michelle, para visitar a Casa Branca na segunda-feira, e que os Bush ofereceram todo o apoio para a transição de governo.

"Isso mostra o reconhecimento fundamental de que aqui na América nós podemos competir vigorosamente nas eleições e desafiar as idéias alheias, mas nos unir em um único propósito depois que a votação termina", disse Obama.

"E isso é particularmente importante no momento em que enfrentamos o mais sério desafio de nosssas vidas", disse, repetindo o que já havia declarado na primeira entrevista coletiva como presidente eleito, na sexta-feira.

Obama lembrou os dados sobre desemprego nos EUA divulgados na sexta-feira. "Dezenas de milhares de famílias estão lutando para descobrir um meio de pagar suas contas e manter suas casas", disse. "Suas histórias são um lembrete urgente de que estamos encarando o maior desafio econômico de nossas vidas, e devemos agir para resolvê-lo."

Obama disse que sua equipe de transição econômica discutiu na sexta-feira os desafios da crise em uma reunião no sábado e que já começou a desenvolver uma série de políticas para lidar com a crise. Depois da reunião, Obama deu a primeira entrevista coletiva como presidente eleito (assista no vídeo ao lado). Várias das frases sobre economia ditas na entrevista de sexta foram repetidas no programa de sábado.

"Temos de reconhecer que temos só um presidente de cada vez e que o presidente Bush é o líder do nosso governo, quero assegurar que nós já começamos a trabalhar antes de 20 de janeiro (dia da posse) porque não temos um minuto a perder", disse.

Obama disse que o país "não aguenta esperar" em avanços em prioridades como energia limpa, reforma do sistema de saúde, melhora da educação e alívio fiscal para famílias de classe média.

"Eu não subestimo a enormidade da tarefa que está à nossa frente", disse Obama. "Nós tomamos algumas atitudes importantes até agora e vamos precisar de mais ações durante este período de transição e nos próximos meses."

"Algumas das escolhas vão ser difíceis, mas a América é um país forte e resistente. Eu sei que nós vamos ser bem-sucedidos se colocarmos de lado o partidarismo e trabalharmos juntos como uma nação. E isso é o que eu pretendo fazer."

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