O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o Congresso norte-americano precisa conduzir uma ampla reforma financeira para proteger consumidores, manter fortes os bancos e garantir que a economia não caia em outra Grande Depressão. Hoje em seu programa radiofônico e de internet, Obama disse que é um "vigoroso defensor" do livre mercado, mas afirmou que "o que se viu nos dois últimos anos é que, sem regras razoáveis e claras para deter abusos e proteger famílias, os mercados não funcionam livremente".
A lição central da atual crise financeira, afirmou Obama, é a de que ela custou milhões de empregos e quase causou o colapso do sistema financeiro. "Para nosso risco, nós não prestamos atenção nisso", acrescentou. O presidente norte-americano afirmou que é necessário ter regras de bom senso que permitam aos mercados funcionar de forma justa e livre, enquanto refreiam as piores práticas da indústria financeira.
O Comitê de Bancos do Senado vai começar a debater o projeto de lei de mais de 1.300 páginas de autoria de Christopher Dodd, presidente do comitê e membro do Partido Democrata. Obama afirma que grupos lobistas já estão se preparando para gastar milhões de dólares para que a legislação não seja aprovada.
"Um líder republicano na Câmara se encontrou com um alto executivo de um dos maiores bancos americanos, e evitar a reforma é parte importante da estratégia do partido para contribuições de campanha", disse Obama.