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Protesto em frente da Casa Branca contra a repressão chinesa no Tibete | Karen Bleier/AFP
Protesto em frente da Casa Branca contra a repressão chinesa no Tibete| Foto: Karen Bleier/AFP

Relações

Geopolítica e economia são pontos de tensão entre EUA e China.

Doutrina

- Nova estratégia militar dos EUA prioriza região do Pacífico e estabelece a China como foco.

Endividamento

- A China é hoje o principal credor externo dos EUA, com US$ 1,2 trilhão em papéis americanos.

Moeda fraca

- Para os EUA, a China mantém o yuan artificialmente desvalorizado, favorecendo suas exportações.

Desequilíbrio na balança

- A China foi responsável por 41% do déficit comercial americano no ano passado.

Fonte: Folhapress

O presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu ontem na Casa Branca, em Washington, o vice-presidente chinês, Xi Jinping, co­­tado para assumir a Presidên­­cia do país asiático a partir de 2013. Obama pressionou o provável futuro líder chinês sobre a importância de um maior equilíbrio comercial entre as duas nações.

Em pronunciamento, Obama disse que eles conversaram sobre as relações bilaterais dos países e sobre a cooperação em questões referentes aos direitos humanos.

Obama disse que acredita em uma China forte e próspera. A troca de afagos esconde divergências em questões econômicas, como a desvalorização do yuan, e políticas, como a crise síria e o programa nuclear iraniano.

"Com prosperidade vêm responsabilidades", disse Obama que ainda pediu o apoio chinês no desenvolvimento de melhores relações internacionais que possam trazer estabilidade e segurança para chineses e norte-americanos.

"Nós queremos trabalhar com a China para assegurar que todos sigam as mesmas regras no âm­­bito do sistema econômico mundial, e isso inclui assegurar um fluxo comercial equilibrado", insistiu Obama.

O superavit comercial da Chi­­na em relação aos EUA aumentou em 2011 para US$ 202 bilhões, frente a US$ 181 bilhões em 2010, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas da China.

Durante o encontro houve pro­­testos de tibetanos contra a re­­pressão chinesa no Tibete.

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