O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o acordo alcançado entre seu país e a China, Índia e a África do Sul vai proporcionar US$ 30 bilhões ao longo dos próximo três anos aos países pobres para combater a mudança climática.
Pela proposta apresentada, os EUA vão contribuir com US$ 3,6 bilhões no período de três anos, 2010-12. No mesmo período, o Japão vai contribuir com US$ 11 bilhões e a União Europeia com US$ 10,6 bilhões. As contribuições serão nos financiamentos chamados de "fast track", para ajudar os pobres a mudar para tecnologia de baixo carbono e para enfrentar os efeitos da mudança climática.
O texto do acordo divulgado diz que os US$ 30 bilhões prometidos virão de "recursos novos e adicionais", não da ajuda existente. O financiamento de longo prazo virá de fontes públicas e privadas.
O acordo proposto não estabelece metas para redução de emissão de CO2 e reitera o compromisso individual das nações. O texto também reconhece um limite de elevação de temperatura de 2 graus Celsius.
De acordo com o anúncio de Obama, os países desenvolvidos e em desenvolvimento concordaram em listar suas ações nacionais e compromissos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Haverá um mecanismo para enviar recursos para ajudar os países em desenvolvimento a pagar por tecnologia e projetos para se ajustarem às mudanças climáticas, como a elevação dos níveis dos mares.
Apesar do anúncio de um acordo, a União Europeia cancelou uma entrevista coletiva à imprensa para anunciar a reação europeia ao acordo de Obama com os quatro emergentes. Um funcionário europeu disse que o acordo ainda está sendo negociado.
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