A Casa Branca se preparou ontem para apresentar a parlamentares dos EUA o seu plano para determinar as possibilidades de uso de força militar no combate à facção radical Estado Islâmico (EI), estabelecendo o primeiro voto no Congresso americano em 13 anos sobre regulamentações de guerra.
A proposta do presidente Barack Obama, que foi discutida ontem com senadores democratas, deve ser apresentada formalmente hoje, segundo um membro do partido.
Os defensores do plano argumentam que uma nova autorização para o uso de força militar é importante para demonstrar unidade na luta contra o EI, cujos militantes estabeleceram domínio em regiões do Iraque e da Síria, impuseram uma forma violenta da sharia, a lei islâmica, além de matar reféns dos EUA e de países aliados.
Para justificar as ações empreendidas contra o EI até agora, Obama tem se apoiado em uma resolução votada pelo Congresso em 2002, a qual conferia poder de guerra ao então presidente George W. Bush na campanha americana contra o Iraque em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001.
Anteriormente, Obama argumentava que tinha autoridade legal para empreender ataques aéreos contra o EI e para utilizar tropas americanas no treinamento das forças de segurança iraquianas.
Defesa
Os EUA vêm realizando bombardeios contra o EI desde agosto e lideram uma coalizão internacional de combate.