A cerimônia de posse de Barack Obama como o 44º presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro, que já está sendo chamada de "o Woodstock de Washington" (em alusão ao famoso festival de rock), tornou-se um grande desafio logístico e político para os organizadores.
É preciso acertar o tom correto, com a grandiosidade que a ocasião merece, mas sem um glamour excessivo que pareça frívolo para um país em guerra e em meio a uma das piores crises econômicas de sua história.
A expectativa é que Obama bata de longe o recorde de público em posses presidenciais nos EUA, de Lyndon Johnson em 1965, com 1,2 milhão de pessoas. As estimativas variam muito, mas algumas projeções indicam que haverá uma multidão de mais de 4 milhões em Washington para tentar ver ou participar das solenidades e eventos que compõem a posse.
As vagas em hotéis na capital americana entre 19 e 21 de janeiro já se esgotaram há várias semanas, e os moradores de Washington e das cercanias estão alugando desde sofás por US$ 10 a noite até luxuosas casas por US$ 3 mil para os visitantes.
"Não há o que comer, não há como se sentar, então acho que vamos assistir em casa e deixar a cerimônia ao vivo para a multidão de turistas", diz o advogado Eric Treene, que mora perto da capital no Estado da Virgínia. Ele ofereceu os "sofás no porão" para amigos que desejem ir a Washington para a posse.
Os organizadores querem que a cerimônia seja a mais acessível possível à população, e uma novidade é que o National Mall, um parque retangular, será aberto ao público e receberá telões que exibirão o espetáculo. O Mall é a continuação do espaço em frente à face oeste do Capitólio, o Congresso americano, onde o novo presidente é empossado em cerimônia ao ar livre. É lá que Obama fará seu primeiro discurso como presidente dos EUA.
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