O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a condenar hoje a reação violenta do governo iraniano às manifestações que ocorreram no país após as eleições presidenciais do dia 12. "O que aconteceu no Irã é inaceitável", disse, em entrevista coletiva na Casa Branca, na qual estava acompanhado da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. Ele reiterou sua visão de que o governo do Irã está violando "normas internacionais" em sua resposta bruta aos protestos pacíficos.
Obama afirmou, no entanto, que ainda é cedo demais para dizer se isso irá atrapalhar as negociações entre os EUA e o Irã, que têm como objetivo barrar o desenvolvimento nuclear pelo país do Oriente Médio. "Ainda estamos esperando para ver como a situação no Irã vai se desdobrar."
O Irã está desenvolvendo energia nuclear a um ritmo acelerado, e Obama disse que o surgimento do país como uma potência nuclear seria um grande problema para os EUA e para a segurança no Oriente Médio. Ele reconheceu que "o tempo está passando" e disse que espera dar continuidade às discussões multilaterais com o país a respeito de seu programa nuclear, mesmo que as perspectivas para negociações diretas entre os EUA e o Irã não estejam claras.
Iraque
Sobre o Iraque, Obama prevê que "continuará havendo alguma violência por algum tempo" e que as baixas militares nos EUA lá são sempre causa de preocupação. Ele acrescentou que, apesar do aumento recente da violência em território iraquiano, a segurança de maneira geral está melhorando no país e que o maior desafio para o Iraque é a resolução pacífica de questões que separam suas facções religiosas e políticas. As informações são da Dow Jones.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil