Em franca disputa pela hegemonia na Ásia, líderes dos Estados Unidos e da China terão nesta quarta-feira sua segunda reunião de cúpula. Posições antecipadas nos últimos dias pelos principais colaboradores do presidente americano, Barack Obama, indicaram sua tendência de ser firme com o presidente chinês, Hu Jintao. As conversas começaram na terça, em um jantar na Casa Branca, e continuarão no encontro oficial de hoje.
Na semana passada, a secretária de Estado, Hillary Clinton, criticou a falta de compromisso da China com os direitos humanos particularmente a prisão de Liu Xiaobo, Prêmio Nobel da Paz de 2010. Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos EUA, pressionou a China a valorizar o yuan e a abrir seu mercado a produtos americanos. O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, propôs diálogo na área militar. Obteve como resposta o teste do supercaça chinês invisível a radares e a ausência de justificativas para o aumento do poderio militar chinês.
EUA e China portaram-se como atores com rara coordenação para enfrentar questões de segurança na Ásia nos últimos dois anos, o que causou mais divergências e aumentou a tensão entre as duas potências. O ano passado foi particularmente desapontador, afirmou Michael Green, do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em função da passividade de Pequim em relação às ameaças vindas da Coreia do Norte, de seus mísseis apontados para Taiwan e das disputas com o Japão no Mar da China. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião