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Oriente médio

Obama reitera que acordo nuclear com Irã é a melhor opção

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou neste sábado que o acordo preliminar alcançado com o Irã sobre seu programa nuclear é “de longe” a melhor opção para seu país, seus aliados e o mundo inteiro, ao ressaltar que nega ao regime iraniano “o plutônio necessário para fabricar uma bomba”.

Em sua tradicional mensagem aos sábados, Obama reiterou que é “um bom acordo”, que cumpre “objetivos fundamentais” dos EUA como as “limitações estritas” ao programa iraniano e impede o desenvolvimento de armas nucleares.

“A diplomacia é um trabalho minucioso. O êxito não está garantido. Mas hoje temos uma oportunidade histórica para evitar a propagação de armas nucleares no Irã, de forma pacífica e com o firme apoio da comunidade internacional”, declarou Obama, seguindo a linha de seu discurso na última quinta-feira.

Última opção

Logo após o anúncio do acordo, o presidente americano foi à Casa Branca para defender o pacto, prioritário dentro de sua agenda para política externa nos seus dois últimos anos de mandato.

Obama assinalou em seu discurso deste sábado que o acordo “não se baseia na confiança” no Irã, mas “em uma verificação sem precedentes”.

“Os inspetores internacionais terão um acesso sem precedentes ao programa nuclear do Irã. Se o Irã mentir, o mundo saberá”, enfatizou o líder. Os detalhes técnicos e legais do acordo nuclear devem ser negociados até o próximo dia 30 de junho e, segundo Obama, “nada está estipulado”.

“Aqui, nos Estados Unidos, espero um forte debate. Manteremos o Congresso e o povo americano plenamente informados sobre o conteúdo do acordo”, prometeu. De fato, desde a quinta-feira Obama tenta vender o acordo com o Irã ao Congresso americano. Os republicanos, e também vários democratas, querem ter voz em pontos chave do acordo, como o do levantamento das sanções ao Irã.

No “debate” que se avizinha, Obama quer deixar claro que só há “três opções” de enfrentar o programa nuclear iraniano: o “bombardeio” de instalações, o que abriria “outra guerra” no Oriente Médio; confiar nas sanções, “apesar de sempre levarem o Irã a fazer mais progressos”; ou um acordo “robusto e verificável”, como o que se acaba de ser selado.

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