O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou no ano passado um plano apresentado por sua secretária de Estado, Hillary Clinton, e pelo então diretor da CIA (agência americana de inteligência), David Petraeus, para armar a oposição síria, segundo publica "The New York Times" em seu site.

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O plano foi elaborado por Hillary e Petraeus em meados do ano passado, em um contexto de aumento da violência na Síria e de críticas à falta de ação dos EUA, segundo o jornal, que cita funcionários anônimos do Governo.

A ideia de Hillary e Petraeus era submeter os grupos rebeldes à investigação e treinar combatentes, "aos quais seriam fornecidas armas", de acordo com "The New York Times".

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O jornal afirma que o plano "tinha riscos", mas também oferecia a "recompensa potencial" de criar aliados com os quais os EUA poderiam trabalhar durante o conflito e após uma eventual queda do regime de Bashar al Assad.

A chefe da diplomacia e o diretor da CIA apresentaram sua proposta à Casa Branca, que a rejeitou, preocupada com os riscos e com Obama em plena campanha na busca da reeleição.

O presidente americano defendeu sua oposição a entregar armas aos rebeldes sírios com o argumento que poderiam cair nas mãos de grupos extremistas que estão envolvidos no conflito.

Hillary acaba de deixar o cargo por decisão própria e foi substituída pelo ex-senador John Kerry, enquanto Petraeus renunciou em novembro do ano passado após reconhecer uma relação extraconjugal.