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O presidente dos EUA, Barack Obama, celebrou ontem a aprovação oficial no Senado do projeto de lei para reformar o sistema de saúde americano. A votação, simbólica, confirmou uma vitória já dada como certa desde que o governo conseguiu os 60 votos necessários para aprovar o projeto, no sábado passado.

Agora, o governo lutará para unificar as propostas aprovadas na Câmara dos Representantes e no Senado, que possuem itens contraditórios. Caso consiga unificar e aprovar os dois projetos mais uma vez nas duas casas do Congresso, poderá aplicar uma das mais importantes leis na área social do história dos EUA, comparada ao Medicare, que dá assistência médica aos idosos, e ao seguro social.

Presidentes democratas e republicanos, desde o início do século 20, lutam para reformar o sistema de saúde e garantir tratamento para toda a população. Há cerca de 50 milhões de pessoas sem seguro-saúde nos EUA. Caso a reforma seja aprovada sem grandes mudanças na Câmara e no Senado, esse número será reduzido para 19 milhões – incluindo os imigrantes ilegais.

A reforma passou no Senado com 60 votos a favor e 39 contra (um senador não compareceu). Nenhum republicano votou "sim".

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